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Paul klee foi um artista da essência. Suas pinturas, muitas delas de pequenas dimensões, parecem tímidas, mas, diante de uma olhar mais atento, revelam-se grandiosas em imagens e sensações.
Diz-se que ele pintava o que os olhos não enxergavam: por isso seus temas não podem ser vistos, apenas sentidos com a alma e com o coração. Atento às energias e às vibrações, ele buscava o mundo interior, aquele que estava além das aparências. Filho de músicos, Klee também era violinista. Da música emprestou à pintura o trabalhou puro com a composição e as formas, em que tema e interpretação jamais podem ser desmembrados.
No mundo contemporâneo, onde a exterioridade e superfície das coisas costumam ser exaustivamente exploradas, a obra de Klee releva a existência do artista sensível mais potente.
Paul klee sofreu com a perseguição nazista na Segunda Guerra Mundial e com a descoberta de uma doença degenerativa, mas trabalhou metódica e arduamente até o fim da sua vida.
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